sexta-feira, 13 de março de 2020

Artigo 06 - As Redes Sociais e Você:

Hoje, em dia, as redes sociais tomam conta da vida da gente, literalmente.

Mas, eu aprendi uma importante lição sobre elas: evitar a auto-exposição midiatica nelas. Por que ? Porque precisamos aprender a nos preservar mais dos predadores da vida alheia, ou seja, daqueles que fingem ser nossos amigos (as), só para "xeretar" a nossa vida, espalhar boatos, fofocar e nos difamar com mentiras, falsos testemunhos, enganos e outros danos penosos à nossa existência.

As pessoas são invejosas, sim, nem todas, talvez. Mas, a maior parte delas é. Por isso, quanto mais você se expõe nas redes sociais, mais vulnerável, você fica a esses "ataques."

Por tudo isso, lhe faço um apelo: se preserve na internet, sobretudo nas redes sociais porque o mundo é mal, infelizmente e nem todos querem o nosso bem estar.

Isso é, apenas, uma questão de sobrevivência neste universo de fantasia e ilusões onde tudo é lindo, maravilhoso e perfeito. Só que não.


Aguardem o próximo artigo.

Até lá.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Artigo 05 - Produtividade Para Quê ?

Às vezes, eu fico pensando: Produtividade Para Quê? Para sermos mais eficientes e eficazes. E sermos mais resolutivos, também.

Isso é uma grande mentira. Sabe Por quê? Porque na maioria das vezes, ser produtivo em algo, implica em ser perfeito (a), "expert", especialista, PHD em determinado assunto, "batedores ou cumpridores de metas, prazos e resultados," e se somos tudo isso não podemos errar nada, nem falhar, muito menos fracassar.

Se isso acontecer, perderemos a nossa produtividade, a nossa competência, a nossa competitividade, enfim,  a nossa "utilidade" neste mundo líquido e plastificado.

O sistema capitalista da sociedade  contemporânea pode nos trazer muitos benefícios materiais, tais como: dinheiro fama, status, poder, riquezas, etc.

Mas, existe um alto preço a pagar por tudo isso: ansiedade, stress, depressão, solidão, acúmulo e sobrecarga de empregos, assédio moral e às vezes, sexual no trabalho, afastamento e isolamento dos amigos e familiares, etc.

E quando, você se torna improdutivo, o mundo lhe fecha as portas, todos ou a maioria, vão embora, perde o emprego e fica sozinho (a) porque você não é mais "produtivo," ou seja, não "serve mais para o mercado."


Legal isso, hein ? Eu, já senti essa dor e sei como é. Derrota total.

Mas, como podemos ser mais produtivos e menos explorados, sugados e cobrados pela sociedade ?

As respostas ficam para o próximo artigo.

Até lá.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Artigo 04 - Escrever Para Quê?

Sabe, resolvi escrever os meus artigos porque eu precisava por para fora, todas as minhas neuroses e todos os meus sentimentos positivos e negativos que estavam armazenados nesta alma inquieta.

Assim, eu poderia ser um pouco mais feliz sem me importar tanto com o que os outros poderiam pensar ou falar sobre as minhas ações, frustrações e emoções. 

Afinal, ser você mesmo (a) é a melhor liberdade que existe. Não há dinheiro algum no mundo que pague isso.

A gente vive se preocupando com certas coisas que eliminam ou bloqueiam outras muito mais importantes. 

E quando, percebemos isso, o tempo passou, levou a nossa esperança e a alegria de viver. Não deixe isso acontecer com você. 

Por isso, eu escrevo. Para fazer um "check up existencial", uma terapia de mim mesma, uma auto análise das pessoas e da vida.

Escrever para mim, também, é uma forma de compreender melhor o mundo contemporâneo. Por isso, escolhi este caminho.



Até o próximo artigo. Aguardem.


domingo, 16 de fevereiro de 2020

Artigo 03 - Esqueci de Viver:

Bem, no Artigo 02, vocês acompanharam um pouco da minha história. Agora, vou contar-lhes algumas consequências vividas daqueles momentos, ora fáceis, ora difíceis que passei até aqui.

Aparentemente, estudar, se formar e trabalhar na área de formação são coisas tranquilas em nossas vidas.

Mas, não é bem assim que o mundo funciona. Pois, ele nos cobra e muito: vida pessoal, profissional, social, etc.

E eu, assim como vocês, senti essas cobranças na pele. Daí, vem a culpa e o remorso por não ter feito algo, ou não o ter feito da maneira correta.

Essas cobranças sem o devido respaldo, nos sobrecarregam e doem muito na gente, pois elas vem de várias instâncias: amigos (as), colegas de trabalho, chefia, família, governo, etc.

Foi daí que chegamos ao título desse artigo: "Esqueci de Viver." Esqueci de amar a Deus mais que eu, de viver as amizades verdadeiras, de me cuidar, de curtir a família, de ler um livro por prazer, de olhar as nuvens e as estrelas do céu, de ouvir o canto dos pássaros, de sentir a brisa do vento, de ouvir o barulho da chuva, de escrever neste blog, enfim, esqueci de simplesmente, relaxar e viver a vida na sua mais total plenitude.

E tudo isso para quê ? Para ter um "super emprego", para ganhar dinheiro, para ter status nas redes sociais, para ser reconhecida por todos, para ser a filha perfeita, para ser diferente dos outros, para agradar os outros, enfim.

Não ganhei nada com isso. Aliás, só colecionei derrotas. Perdi tempo, trabalho, dinheiro, principalmente, saúde, perdi também, a minha essência e a minha qualidade de vida.

Foi daí, que eu percebi que eu estava fazendo TUDO ERRADO. É isso mesmo, escrevi com letras maiúsculas para reforçar o meu fracasso em ser aquilo que os outros queriam que eu fosse.

Recentemente, eu fiquei muito doente e por isso, eu resolvi me reprogramar, rever os meus conceitos e valores antigos, os meus relacionamentos, os meus trabalhos, etc.

Porque eu decidi que vou me reinventar. Depois, a gente vê o que acontece, pois eu contarei tudo para vocês.



Até o próximo artigo.

Aguardem !!




sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Artigo 02 - Eu não sou Parasita:

Vou contar-lhes um pouco da minha história. Sou professora da Rede Pública de Ensino Paulista, mulher, negra, solteira, sem filhos.

A vida não foi fácil para mim, não. Eu comecei a trabalhar aos 13 anos para ajudar em casa. Eu fiz de tudo: fui atendente de lanchonete, atendente de telemarketing, recepcionista, telefonista, etc.

Estudei ora em escola pública, ora em privada, quando dava para pagar os meus estudos. Isso foi até o Ensino Médio.

Quando, terminei os estudos básicos. Para entrar na faculdade foi outra luta.

Nessa época, as portas se fecharam para mim. Fiquei desempregada. Todos foram embora. Me abandonaram. Fiquei à própria sorte. Nem a minha família aceitava o fato de eu não trabalhar nem estudar. Isso doeu muito em mim, pois foi aí que eu, realmente, aprendi quem e como são as pessoas.

Quando você está no auge do sucesso, todos o (a) abraçam, admiram, elogiam, lhe bajulam, enfim.

Mas, quando vem a crise, as pessoas somem, lhe criticam, lhe julgam, lhe ignoram. Isso doeu muito em mim porque eu só tinha 17 anos na época e as comparações com os jovens de sucesso eram inevitáveis.

Aí, com muito sacrifício e solidão, eu estudei Letras na FFLCH USP, depois de prestar três vezes, a FUVEST com todo aquele "apoio" e boa "estrutura" que eu tive no passado.

Me formei, fiz concurso público na Educação e hoje, leciono Inglês e Português nas escolas públicas de São Paulo. Por isso, sou funcionária pública com muito orgulho.

Como vocês podem ver, acho que de parasita, eu não tenho nada, não é mesmo?



Até o próximo artigo. Aguardem.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Artigo 01 - Sozinho (a) & Acompanhado (a):

Você, já, sentiu estar sozinho (a) no meio da multidão? É horrível, não é mesmo?

Eu, já, senti essa "solidão" coletiva onde as pessoas quase não se olham, não se falam, não se tocam. E isso, agora, com as "maravilhas tecnológicas" contidas no celular, ficou mais notório, ainda.

A indiferença humana se banalizou, tomou conta das pessoas e de seus universos particulares. Não há mais tempo para o outro.

Só há espaço para as relações "tecno-humanas," donde saem as palavras, as ações, as emoções e os sentimentos mecanizados, automáticos, rápidos, porém, nem sempre, sinceros.

Que revolução é essa ? Para onde estamos indo ? Que mundo é este ? Onde estão as pessoas ? Será que estamos indo na contramão de nós mesmos ?

Precisamos nos redescobrir, ser mais assertivos e empáticos uns com os outros, enfim, ser mais humanos e menos robotizados.

Chega de falsidades, hipocrisias, palavras bonitas com efeito, porém, sem sentimento, o famoso "tapinha nas costas," chega de falsas promessas e enganos. Isso nos fere, dói muito n'alma e por isso, vivemos cada vez mais sozinhos (as) & acompanhados (as).

Ame de verdade, sinta de verdade, se importe de verdade, brigue de verdade, etc. Mas, seja verdadeiro (a) no relacionamento com os outros.

Eu sei que isso não será muito fácil, mas com certeza, evitará muitos sofrimentos, decepções e frustrações alheias futuras.

Humanidade, já !!